Cadeia Alimentar
Cadeia alimentar,ou cadeia trófica, é uma sequência de seres vivo na qual uns comem aqueles que os antecedem na cadeia, antes de serem comidos por aqueles que os seguem. A cadeia mostra a transferência de matéria e energia através de um série de organismos.
Níveis tróficos
Na cadeia alimentar, distinguem-se os seguintes níveis tróficos ou alimentares.
produtores
São os vegetais autótrofos ou clorofilados que através da fotossíntese, fixam a energia luminosa, utilizam substâncias inorgânicas simples (água e gás carbônico) e edifica substância orgânicas complexas (glicose, amido). No meio terrestre, os principais produtores são os fanerógamos (vegetais com flores); no meio aquático marinho, são principalmente as algas microscópicas; na água doce, são as algas e os fanerógamos.
Consumidores primários ou de primeira ordem
São os organismos que comem os produtores, são heterótrofos e geralmente herbívoros. Também são consumidores primários os parasitas de vegetais. No meio terrestre, os herbívoros são principalmente os insetos roedores e ungulados.
Consumidores Secundários ou de segunda ordem
Vivem ás expensas dos herbívoros, sendo representados por carnívoros. Acham-se nos mais variados grupos.
Consumidores terciários ou de terceira ordem
São os carnívoros maiores que se alimentam de carnívoros, como e o caso de um gavião que come uma cobra.
De maneira idêntica poderíamos definir consumidores de quarta ordem, quinta ordem etc.
Normalmente, devido ao desperdício de energia, como veremos adiante, as cadeias alimentares não ultrapassada 5 ou 6 níveis.
decompositores
Finalizando a cadeia trófica, aparecem os decompositores ou biorredutores ou saprofítas, microorganismo representados por bactérias e fungos.Tais organismo atacam os cadáveres e os excrementos, decompondo-os. São muito importante, visto que realizam a reciclagem da matéria, devolvendo os elementos químicos ao meios ambientes.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
O que é
O transporte ativo é a energia usada pelas células para transportar substâncias através de sua membrana plasmática.
Processo de transporte ativo
Este processo envolve uma proteína transportadora denominada bomba, que executa o transporte carregando uma substância, através da membrana celular, de uma área de menor concentração para outra de maior concentração.
Como vimos acima, este transporte requer energia da célula, e esta, por sua vez, gasta aproximadamente 40% de seu ATP (estoque de energia livre na célula) neste processo.
Além desta função, a proteínas bomba age ainda como uma enzima, que por sua vez, realiza a quebra do ATP. Por expelir íons sódio (Na+) e introduzir íons potássio (K+), essa proteína também é conhecida como bomba de sódio-potássio (Na+ / K+).
Todas as células possuem milhares de bombas como estas em suas membranas plasmáticas. Esta grande quantidade se deve a sua grande importância, pois, é através delas, que se torna possível manter uma baixa concentração de íons sódio no citosol, e, em contrapartida, uma maior concentração de íons potássio.
O citosol é o líquido que preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o núcleo, que contém bolsas, canais e organelas citoplasmáticas.
Entretanto, ao mesmo tempo em que o sódio é expelido, o potássio é introduzido no interior das células. Essas concentrações mantidas constantemente através do transporte ativo, como já vimos, requerem bastante energia da célula, pois, estes íons são transportados sempre para a região de sua maior concentração.
O contrário ocorre no transporte passivo (difusão e osmose), pois neste caso, a maior concentração de solvente ou soluto sempre se dirigirá para a área de menor concentração.
Como vimos acima, este transporte requer energia da célula, e esta, por sua vez, gasta aproximadamente 40% de seu ATP (estoque de energia livre na célula) neste processo.
Além desta função, a proteínas bomba age ainda como uma enzima, que por sua vez, realiza a quebra do ATP. Por expelir íons sódio (Na+) e introduzir íons potássio (K+), essa proteína também é conhecida como bomba de sódio-potássio (Na+ / K+).
Todas as células possuem milhares de bombas como estas em suas membranas plasmáticas. Esta grande quantidade se deve a sua grande importância, pois, é através delas, que se torna possível manter uma baixa concentração de íons sódio no citosol, e, em contrapartida, uma maior concentração de íons potássio.
O citosol é o líquido que preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o núcleo, que contém bolsas, canais e organelas citoplasmáticas.
Entretanto, ao mesmo tempo em que o sódio é expelido, o potássio é introduzido no interior das células. Essas concentrações mantidas constantemente através do transporte ativo, como já vimos, requerem bastante energia da célula, pois, estes íons são transportados sempre para a região de sua maior concentração.
O contrário ocorre no transporte passivo (difusão e osmose), pois neste caso, a maior concentração de solvente ou soluto sempre se dirigirá para a área de menor concentração.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Gregor Mendel
Gregor Mendel: importantes estudos de genética
Introdução
Gregor Mendel nasceu em 20 de julho de 1822, num pequeno povoado chamado Heinzendorf, na atual Áustria. Ele foi batizado com o nome de Johann Mendel, mudando o nome para Gregor após ingressar para a ordem religiosa dos agostinianos. Foi ordenado sacerdote no ano de 1847.
Biografia e estudos científicos
Entre os anos de 1851 e 1853 estuda História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiri muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis).
Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério.
Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.
Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.
As Leis de Mendel
Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.
Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).
Segunda Lei: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si.
Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério.
Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.
Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.
As Leis de Mendel
Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.
Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).
Segunda Lei: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
rãs venenosas
Esse belos anfíbios podem ser letais, mesmo sem ter glândulas de veneno. podem levar à morte inclusive pelo tato.
O colorido dessa rãr serve como aviso, para os outros animais, dos produtos químicos mortíferos que eliminam por meio de seus poros.
A rã conhecida como Phillobates terribilis é utilizada pelos caçadores para envenenar a ponta de suas lanças ou dardos, que, somente por serem esfregados na pele da rã, já ficam envenenados. O veneno pode provocar contrações musculares e paradas cardíacas; seu poder é mantido por mais de um ano.
cada variedade de rã produz sua própria combinação de produtos químicos. Algumas dessas substâncias podem ser utilizadas como calmantes ou estimulantes cardíacos.
As rãs, quando capturadas, vão perdendo lentamente seu veneno. Seus descendentes criados em cativeiro não produzem veneno.
O colorido dessa rãr serve como aviso, para os outros animais, dos produtos químicos mortíferos que eliminam por meio de seus poros.
A rã conhecida como Phillobates terribilis é utilizada pelos caçadores para envenenar a ponta de suas lanças ou dardos, que, somente por serem esfregados na pele da rã, já ficam envenenados. O veneno pode provocar contrações musculares e paradas cardíacas; seu poder é mantido por mais de um ano.
cada variedade de rã produz sua própria combinação de produtos químicos. Algumas dessas substâncias podem ser utilizadas como calmantes ou estimulantes cardíacos.
As rãs, quando capturadas, vão perdendo lentamente seu veneno. Seus descendentes criados em cativeiro não produzem veneno.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Anfíbios
Anfíbios
Os anfíbios são classificados em três grupos: anuros, urodelos e ápodes de 4 000 espécies, nenhuma no mar.
Os anuros estão representado pelo sapo, pelas rãs e pelas minúsculas pererecas. São animais sem cauda na vida adulta.O corpo possui cabeça e tronco, formando um todo sem pescoço.
Os urodelos são anfíbios de corpo alongado, com quatro pernas de tamanho aproximadamente igual e com cauda. As salamandras são os representantes mais conhecidos dos urodelos. O tritão é outro exemplo. Alcançam de 15 a 20 centímetro.
Os ápodes são anfíbios que possuem um corpo vermiforme, dividido em anéis e sem menbros. as cobras-cegas ou cec´´ilias são os ápodes mais conhecidos; vivem enterradas alimentando-se de restos de plantas, medem cerca de 20 centímetros e têm olhos atrofiados.
Os anfíbios são classificados em três grupos: anuros, urodelos e ápodes de 4 000 espécies, nenhuma no mar.
Os anuros estão representado pelo sapo, pelas rãs e pelas minúsculas pererecas. São animais sem cauda na vida adulta.O corpo possui cabeça e tronco, formando um todo sem pescoço.
Os urodelos são anfíbios de corpo alongado, com quatro pernas de tamanho aproximadamente igual e com cauda. As salamandras são os representantes mais conhecidos dos urodelos. O tritão é outro exemplo. Alcançam de 15 a 20 centímetro.
Os ápodes são anfíbios que possuem um corpo vermiforme, dividido em anéis e sem menbros. as cobras-cegas ou cec´´ilias são os ápodes mais conhecidos; vivem enterradas alimentando-se de restos de plantas, medem cerca de 20 centímetros e têm olhos atrofiados.
Revestimento e proteção
Os anfíbios possuem pele nua, isto é, não têm escamas ou qualquer outra proteção, a não ser um muco que ajuda a manter a pele senpre úmida. Alguns anfíbios, como os sapos têm um par de glândulas de veneno, localizadas dorsalmente atrás dos olhos, que produzem uma substância tóxicas capaz de prejudicar os predadores.
Os sapos não podem, por si próprios, liberar esse veneno. O predador é quem vai fazêrlo ao comprimir acidentalmente as glândulas quando tentar abocanhar o sapo. O veneno normalmente não e letal para o ser humano e não causa cegueira.
Esqueleto e locomoção
Os anfíbios têm esqueleto ósseo. Sapos , rãs e pererecas mostram grande desenvolvimento de musculatura nas pernas posteriores. Isso permite que se desloquem aos saltos. A salamandra e o tritão usam a cauda para nadar vigorosamente. As pererecas podem subir em árvores e paredes graças a pequenas ventosas adesivas que possuem na ponta dos dedos.
Alimentação e digestão
Os anfíbios em geral, alimentam-se de insetos. Isso os torna inportantes para o equilíbrio ecólogico. As larvas dos sapos, denominadas girinos, alimentam-se de plantinhas aquáticas.
Sapos e rãs não têm dentes, mas têm uma língua muito grande, que se prende na frente da boca e que se projeta rapidamente para caçar insetos. O intestino termina na cloaca.
Respiração circulação e excreção
A maioria dos anfíbios adultos tem respiração pulmonar. Seus pulmões, no entanto, não possuem muitas dobras internas, o que dá pouco rendimento ao processo respiratório. Esse anfíbios não poderiam viver se não houvesse uma respiração complementar, que é a respiração cutânea.
Graças a pele nua e úmida, pode ver troca direta de gases entre o anfíbio e o ar. São os unicos vertebrados que apresenta respiração branquial, pulmonar e cutânea.
Os girinos vivem dentro da água e respiração por branquias externas.
Os anf´bios têm circulação fechada e seu coração possui três cavidades, dois átrios e um único ventriculo. Quando os átrios lançam sangue no ventriculo, ocorre mistura de sangue arterial ou oxigenado com sangue venoso.
Sendo assim, o animal não recede sangue totalmente oxigenado em seus tecidos, o que contribui para o fato de os anfíbios terem pouca atividade.
A excreção é feita por par de rins, que retiram do sangue os excretas.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Artrópodos (classe dos insetos)
Constitui a classe de maior biodiversidade no globo terrestre.
características gerais
A classe Insecta (do latim in = dentro;sercare = dividir) tem como características: 1 par de antenas (diceros); 3 pares de patas (hexápodes); corpo nitidamente dividido em cabeça,tórax e abdômen.
como todos artrópodo, o insetos apresenta patas e apêndices articulados. Sua asas e patas originam-se no tórax. A matameria ou segmentação do corpo é muito visível, mesmo externamente.
O inseto é um animal triblástico, por que apresenta três folhetos germinativos: o ectoderma, e o endoberma. possui celoma verdadeiro, uma cavidade embrionária, totalmente revestida pelo mesoderma. O primeiro orifício que surge no seu desenvolvimento, o blastóporo, origina a boca. É um animal protostômio.
Morfologia externa
A cabeça é o centro sensorial do animal. Nela estão localizados seus principais órgãos dos sentidos: as antenas são órgãos quimiorreceptores, que apresentam também as funções olfativas e tácteis.
Os olhos podem ser de dois tipos: simples (ocelos) e compostos (facetados).
Os olhos simples são no máximo três, enquanto os olhos compostos são dois, porém formandos por 15.000 a 25.000 unidades visuais, os omatídeos.
quarta-feira, 23 de março de 2011
DNA E RNA
Substâncias químicas envolvidas na transmissão de caracteres hereditários e na produção de proteínas compostos que são o principal constituinte dos seres vivos. São ácidos nucléicos encontrados em todas as células e também são conhecidos em português pelas siglas ADN e ARN (ácido desoxirribonucléico e ácido ribonucléico). De acordo com a moderna Biologia , o DNA faz RNA, que faz proteína (embora existam exceções os retrovírus, como o vírus da Aids).
DNA O ácido desoxirribonucléico é uma molécula formada por duas cadeias na forma de uma dupla hélice. Essas cadeias são constituídas por um açúcar (desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (T timina, A adenina, C citosina ou G guanina). A dupla hélice é um fator essencial na replicação do DNA durante a divisão celular cada hélice serve de molde para outra nova.
RNA O ácido ribonucléico (RNA) é uma molécula também formada por um açúcar (ribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (U uracila, A adenina, C citosina ou G guanina). Um grupo reunindo um açúcar, um fosfato e uma base é um "nucleotídeo".
Código genético A informação contida no DNA, o código genético , está registrada na seqüência de suas bases na cadeia (timina sempre ligada à adenina, e citosina sempre com guanina). A seqüência indica uma outra seqüência, a de aminoácidos substâncias que constituem as proteínas. O DNA não é o fabricante direto das proteínas; para isso ele forma um tipo específico de RNA, o RNA mensageiro, no processo chamado transcrição. O código genético, na forma de unidades conhecidas como genes, está no DNA, no núcleo das células. Já a "fábrica" de proteínas fica no citoplasma celular em estruturas específicas, os ribossomos, para onde se dirige o RNA mensageiro. Na transcrição, apenas os genes relacionados à proteína que se quer produzir são copiados na forma de RNA mensageiro.
Cada grupo de três bases (ACC, GAG, CGU etc.) é chamado códon e é específico para um tipo de aminoácido. Um pedaço de ácido nucléico com cerca de mil nucleotídeos de comprimento pode, portanto, ser responsável pela síntese de uma proteína composta por centenas de aminoácidos. Nos ribossomos, o RNA mensageiro é por sua vez lido por moléculas de RNA de transferência, responsável pelo transporte dos aminoácidos até o local onde será montada a cadeia protéica. Essa produção de proteínas com base em um código é a base da Engenharia genética.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Lagarto Jesus Cristo
Esse animal possui aproximadamente 90 gramas , 25 centímetros de comprimento e vive principalmente em países da América Central. Esse animal possui várias adaptações em seu corpo (principalmente nas patas) que permite ele andar sobre a água. Ele possui membranas entre os dedos e escamas nas patas que acumulam bolhas de ar nelas. Apesar dessas adaptações não é possível para ele ficar parado sobre a água, pois mesmo assim a força peso dele é maior que o empuxo. Sendo assim é necessário que ele corra para não afundar.
Se o lagarto não possuísse as bolhas ele teria que correr ainda mais rápido para não afundar. O lagarto possui uma velocidade aproximada de 5,4km/h, sendo que um ser humano precisaria que correr aproximadamente a 96km/h para conseguir andar sobre a água
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Floresta Amazônica
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. Sua maior parte localiza-se no território brasileiro, do qual cobre cerca de 40%. No Brasil a floresta Amazônica distribui-se por nove estados: Acre, amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.
A diversidade biológica dessa floresta é a maior do mundo. Dentre as plantas podemos criar o cupuaçu, o guaraná, a seringueira (de onde se extrai o látex para a fabricação de borracha), palmeiras como o açaí, o tucumã e o enajá, espécies de grande porte como a castnheira,a sumaúma (conhecido como "o gigante da Amazônia") e o angelim. Essa bioma abriga também inúmeras espécies de plantas medicinais, graças ás quais já foram feitas descobertas importantes para a medicina, como é o caso do curare (um potente anestésico)e do quinimo (bom remédio contra a malária). como o estoque de madeira do sul do país estão se esgotando, nos últimos anos a extração de mogno e cerejeira na floresta Amazônica aumentou muito, o que tem levado à drástica redução população dessas plantas.
além desse grande numero de espécies de plantas, na Amazônia está também a maior divercidade de espécies animais: preguiça-real macaco-aranha (ou quatá), macaco-prego, guariba (ou bugio), araçari (tucano), arara-vermelha, arara-canindé, jacaretinga, jacaré-coroa, jacaré-açu, muitas espécies de peixes como o pirarucu, o aruanã, o surubim e o poraquê (peixe-elétrico), muitas insetos e de outros animais.
além desse grande numero de espécies de plantas, na Amazônia está também a maior divercidade de espécies animais: preguiça-real macaco-aranha (ou quatá), macaco-prego, guariba (ou bugio), araçari (tucano), arara-vermelha, arara-canindé, jacaretinga, jacaré-coroa, jacaré-açu, muitas espécies de peixes como o pirarucu, o aruanã, o surubim e o poraquê (peixe-elétrico), muitas insetos e de outros animais.
dragão de komodo
Dragão de Komodo: um réptil guloso e carnívoro
O Dragão de Komodo é o maior de todos os lagartos atuais. Existente há centenas de séculos, este réptil já vivia na Terra muito antes do surgimento do homem. É uma espécie endêmica da Indonésia sendo visto nas ilhas Komodo, Rintja, Padar e Flores, habitando florestas e clareiras.
Aprecia bastante carniça e é capaz de devorar uma carcaça inteira de búfalo. Nada impede que o Dragão de Komodo coma animais vivos. Ele costuma derrubar a vítima com a força de sua cauda e cortá-la em pedaços com os dentes.
Possui a cabeça grande, o corpo maciço e as patas poderosas, com fortes garras. São poderosos predadores que atacam e matam porcos selvagens, cabras, jovens búfalos, cavalos, macacos, veados e aves.
O Dragão de Komodo chega a medir 3,5 m e a pesar até 110 kg, vivendo, em média, 50 anos. A sua cor é cinzenta e marrom.
Ao terminar a estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia que se abrem depois de 6 a 8 semanas. Os filhotes ao nascerem, medem 20 a 25 cm de comprimento. Os jovens alimentam-se de lagartos, insetos, aves e pequenos mamíferos.
O Dragão de Komodo encontra-se ameaçado pela caça, por envenenamentos feitos pelas populações locais e pela diminuição das presas de que se alimenta. Padar e Rintja foram classificadas como reservas pelo governo Indonésio, tanto para o dragão de Komodo como para as suas presas.
Aprecia bastante carniça e é capaz de devorar uma carcaça inteira de búfalo. Nada impede que o Dragão de Komodo coma animais vivos. Ele costuma derrubar a vítima com a força de sua cauda e cortá-la em pedaços com os dentes.
Possui a cabeça grande, o corpo maciço e as patas poderosas, com fortes garras. São poderosos predadores que atacam e matam porcos selvagens, cabras, jovens búfalos, cavalos, macacos, veados e aves.
O Dragão de Komodo chega a medir 3,5 m e a pesar até 110 kg, vivendo, em média, 50 anos. A sua cor é cinzenta e marrom.
Ao terminar a estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia que se abrem depois de 6 a 8 semanas. Os filhotes ao nascerem, medem 20 a 25 cm de comprimento. Os jovens alimentam-se de lagartos, insetos, aves e pequenos mamíferos.
O Dragão de Komodo encontra-se ameaçado pela caça, por envenenamentos feitos pelas populações locais e pela diminuição das presas de que se alimenta. Padar e Rintja foram classificadas como reservas pelo governo Indonésio, tanto para o dragão de Komodo como para as suas presas.
A descoberta da célula
citologia(do grego kytos, célula e logos estudo)é o ramo que estuda a células, unidade microscópica que constituem o corpo de todos os seres vivos, exceto os vírus. A citologia teve início com a invenção do microscópio aparelho capas de aumentar a imagem de qualquer objeto.
Robert Hooke (1635-1763) construiu um microscópio de duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal Hooke usou uma lente ocular pela qual se olha,e uma lente objetiva que vai próximo ao objeto a ser observado 1665 Hooke observou fatias muito finas de cortiça e descobriu que a leveza desse material se deve ao fato de ser composto rer espaços microscópios vazios Hooke chamou cada vazio de cell palavra inglesa que Significa cela ou cavidade dai veio o termo celula diminutivo de celu.
As partes fundamentais da célula
Em 1833 o pesquisado inglês Robrt Brouln descobriu que a maioria das células apresentava um estrutura esférica ou ovoide, que ele chamou de núcleo
Os cientistas concluíram que tanto as células de plantas quanto as de animais eram revestida de uma finíssima película denominada membrana plasmática. No caso das células vejetais descobriram ainda um revestimento formado a partir de celulose a parede celular.
biomas brasileiro
1- Caatinga
Há aproximadamente 260 milhões de anos, toda região onde hoje está o semi-árido foi fundo de mar, mas o bioma caatinga é muito recente. Há apenas dez mil anos atrás era uma imensa floresta tropical, como a Amazônia. Para conhecer bem esse bioma do semi-árido brasileiro, basta fazer uma visita ao Sítio Arqueológico da Serra da Capivara, no sul do Piauí. Ali estão os painéis rupestres, com desenhos de preguiças enormes, aves gigantescas, tigres-dente-de-sabre, cavalos selvagens e tantos outros. No Museu do Homem Americano estão muitos de seus fósseis. Com o fim da era glacial, há dez mil anos atrás, também acabou a floresta tropical. Ficou o que é hoje a nossa Caatinga.
A Caatinga ocupa oficialmente 844.453 Km² do território brasileiro. Hoje fala-se em mais de um milhão de Km² . Estende-se pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%).
A Caatinga é muito rica em biodiversidade, tanto vegetal quanto animal, sobretudo de insetos. É por isso que o sul do Piauí, por exemplo, é muito favorável à criação de abelhas. Nos períodos sem chuva, cerca de 8 meses por ano, ela “adormece” e suas folhas caem. Depois, com a primeira chuva, ela como que ressuscita. É a essa lógica que seus habitantes têm que se adaptar. Portanto, aqueles que ainda acham essa região inviável, ou a têm como um deserto, demonstram um profundo desconhecimento da realidade brasileira.
Cerca de 28 milhões de brasileiros habitam esse bioma, sendo que aproximadamente 38% vivem no meio rural. Essa população tem um dos pioresIDHs de todo o planeta.
2 - Amazônia
“Pulmão do Mundo”, “Planeta Água”, “Inferno Verde”, são alguns dos chavões mundialmente conhecidos a respeito da Amazônia. Está sempre em evidência em qualquer ponto da aldeia globalizada. Interessa a todos. Uma das últimas regiões do planeta que ainda seduzem pela exuberância de uma natureza primitiva, hoje absolutamente ameaçada por sua devastação. A Amazônia guarda a maior diversidade biológica do planeta – região mega-diversa - e escoa 20% de toda água doce da face da Terra. Seu início se deu há 12 milhões de anos atrás, quando os Andes se elevaram e fecharam a saída das águas para o Pacífico. Formou-se um fantástico Pantanal, quase um mar de água doce, coberto só por águas. Depois, com tantos sedimentos, a crosta terrestre tornou emergir e, aos poucos, formou-se o que é hoje a Amazônia.
A Amazônia ocupa 4.196.943 km², cerca de 49,29% do território brasileiro. Ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%). A área desmatada da Amazônia já atinge 16,3% de sua totalidade (www.classinet.com.br)
Hoje cerca de 17 milhões de brasileiros vivem no bioma Amazônia, sendo que cerca de 70% no meio urbano.
3 - Mata Atlântica.
Já foi a grande floresta costeira brasileira. Ia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Em alguns lugares adentrava o continente, como no Paraná, onde ocupava 98% do território Paranaense.
Era também o mais rico bioma brasileiro em biodiversidade. Ainda é em termos de Km². Hoje é o mais devastado de nossos biomas. Restam aproximadamente 7% de sua cobertura vegetal. São manchas isoladas, muitas vezes sem comunicação entre si. Há quem fale em apenas 5%.
A Mata Atlântica é o exemplo mais contundente do modelo desenvolvimento predatório desse país. Foi ao longo dele que se saqueou o pau Brasil e depois se instalaram os canaviais, tantas outras monoculturas, além do complexo industrial. Quem vive onde já foi esse bioma muitas vezes nem conhece seus vestígios, tamanha sua devastação.
O Bioma Mata Atlântica ocupa 1.110.182 km², ou seja, 13,04% do território nacional. Cobre inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras 11 unidades da federação.
Aproximadamente 70% da população brasileira vivem na área desse bioma, perto de 120 milhões de pessoas. Por mais precarizado que esteja, é desse bioma que essa população depende para beber água e ter um clima ainda ameno.
4 - Cerrado.
O Cerrado é o mais antigo bioma brasileiro. Fala-se que sua idade é de aproximadamente 65 milhões de anos. É tão velho que 70% de sua biomassa está dentro da terra. Por isso, se diz que é uma “floresta de cabeça prá baixo”. Por isso, para alguns especialistas, o Cerrado não permite qualquer revitalização. Uma vez devastado, devastado para sempre.
O Cerrado é ainda a grande caixa d’água brasileira. É do Planalto Central que se alimentam bacias hidrográficas que correm para o sul, para o norte, para o oeste e para o leste.
O Cerrado guarda ainda uma fantástica biodiversidade, porém, 57% do Cerrado já foram totalmente devastados e a metade do que resta já está muito danificada. Sua devastação é muito veloz, chegando a três milhões de hectares por ano. Nesse ritmo, estima-se que em 30 anos já não existirá. (www.cenargen.embrapa.br)
A partir da década de 70, sob o embalo do regime militar, essa foi a grande fronteira agrícola para criação de gado e depois para o plantio de soja. A devastação de sua cobertura vegetal está comprometendo suas nascentes, rios e riachos. Ao se eliminar a vegetação, também se está eliminando os mananciais. Um rio como o São Francisco tem 80% de suas águas com origem no Cerrado. Hoje se fala que é necessário uma moratória para se preservar o que resta do Cerrado.
O Bioma Cerrado ocupa 2.036.448 Km², ou seja, 23,92% do território brasileiro. Ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados.
Sua população em 1991 era estimada em 12,1 milhão de habitantes.
5 - Pantanal
O Pantanal sugere animais, rios, peixes, matas e qualquer coisa ainda parecida com o Paraíso.É um bioma geologicamente novo. O leito do rio Paraguai ainda está em formação. “O Pantanal é a maior planície inundável do mundo e apresenta uma das maiores concentrações de vida silvestre da Terra. Situado no coração da América do Sul, o Pantanal se estende pelo Brasil, Bolívia e Paraguai com uma área total de 210,000 km2. Aproximadamente 70% de sua extensão encontra-se em território brasileiro, nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”. (www.conservation.org.br/onde/pantanal/)
No Brasil o Pantanal ocupa 150.355 Km², ou seja, 1,76% do nosso território. Há opinião que 80% do Pantanal encontra-se bem conservado. Entretanto, as queimadas, a derrubada das árvores, o assoreamento dos rios ameaçam sua existência. As últimas reportagens de TVs falam da intensa evaporação de suas águas e o risco de tornar-se um deserto. O que mais ameaça e agride esse bioma são as pastagens, queimadas e as entradas doagronegócio. Foi para impedir projeto de cana no Pantanal que Anselmo deu sua vida. A forma como a criação de gado teria se adaptado ao ambiente seria uma das responsáveis. Entretanto, para outros, os problemas ambientais do Pantanal passa também pela criação de gado.
O desafio é manter suas características e também manter sua população em condições dignas de vida. O caminho do turismo é uma possibilidade real e também um perigo. A pesca esportiva predatória é um exemplo. “Pelo seu estado de conservação, sua rica biodiversidade e as particularidades de seu ecossistema, o Pantanal é considerado uma das 37 últimas Grandes Regiões Naturais da Terra”. (Idem)
O Baixo Pantanal tem uma população de 130 mil pessoas.
6 - Pampa
O Pampa gaúcho é bastante diferente dos demais biomas brasileiros. Dominado por gramíneas, com poucas árvores, sempre foi considerado mais apropriado para a criação do gado. Entretanto, em 2004 foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como um bioma. Na verdade, sua biodiversidade havia sido ignorada por quase trezentos anos. Foi a porta de entrada para o gado através da região sul. A outra foi pelo vale do São Francisco, através dos currais de gado.
O único estado brasileiro com esse bioma é o Rio Grande do Sul. Ocupa 63% do território do Rio Grande. Ele também se estende pelo Uruguai e Argentina.
Agora o Pampa sofre uma ameaça muito mais grave: a introdução do monocultivo e Pinus e
Eucaliptos. Mais uma vez portanto, se propõe um tipo de desenvolvimento econômico inadequado às características de um bioma. (http://www.defesabiogaucha.org/terror/terror04.htm)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
cavalos
Mesohippus, um antecessor do cavalo moderno
Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.
Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. DeEohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.
Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.
Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
A evolução do cavalo.
Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.
O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.
Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.
Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.
O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.
Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.
[editar]Introdução no Brasil
Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa
Kinguio
Publicado originalmente no Alcon News
Sem sombra de dúvidas, os Kinguios (Carassius auratus) são facilmente os peixes ornamentais mais conhecidos em todo mundo. Sua popularidade espalha-se hoje por todos os continentes. Muitos de nós e de nossos filhos já foram brindados com um destes peixinhos em uma feira ou exposição de animais. São peixes que fazem parte do nosso cotidiano e podem ser vistos em desenhos animados, filmes, roupas, comerciais e em gravuras e artes dos mais diversos tipos.
Coloridos e brincalhões, estão sempre em movimento, mexendo no fundo do aquário a procura de comida, fazendo sua bagunça característica. São peixes bastante sociáveis, que podem ser mantidos em aquários comunitários com diversas espécies de peixes, como Molinésias, Platys, Espadas, Barbos e Coridoras. Como são peixes relativamente lentos e com grandes nadadeiras, deve-se evitar mantê-los com peixes de tendência mais agressiva.
Origem e História
Também chamado de Japonês e Peixe-dourado (goldfish), o Kinguio teve sua origem na China. Os primeiros registros sobre este peixe datam do período compreendido entre as dinastias Chun (265- 419 d.C.), quando foi descrita a coloração dourada pela primeira vez, e dinastia Tang (618-907 d.C.). São uma espécie domesticada da Carpa “Gibel”, de cor predominantemente verde-oliva, mas que pode apresentar outras cores e formas, porém em escala bastante reduzida.
Inicialmente as Carpas Gibel eram criadas nos monastérios budistas, que as colocavam nos chamados “Go” (tanques). Alguns séculos mais tarde, o imperador chinês Zhao Gou construiu vários jardins na cidade de Hang Zhou onde foram colocadas inúmeras carpas trazidas de todas as regiões da China. Isto possibilitou a ocorrência de diversos cruzamentos que originaram os primeiros Kinguios brancos e vermelhos, assim como algumas variações hoje conhecidas.
Foi na dinastia Ming, porém, que a criação dos Kinguios teve um grande desenvolvimento. Neste período, os peixes passaram a ser criados também dentro de casa, em “aquários” sem visão lateral, que permitiam que os peixes fossem vistos apenas por cima. A criação nestes “aquários” possibilitou a seleção e a sobrevivência de espécies que antes não tinham condições de sobreviver nos tanques. Originaram-se então os Kinguios que hoje conhecemos por Red Cap, Telescópio, Cauda-de-foguete, Cálico e Ovo (sem nadadeira dorsal), entre outros.
A dedicação e a devoção dos chineses aos Kinguios era refletida na arte, na poesia e na literatura. Esculturas de jade e pinturas em papel de arroz constantemente traziam as imagens dos Kinguios. Em 1596 publicou-se então o primeiro “Ensaio sobre Kinguios”, uma literatura especialmente dedicada a estes peixes.
Foram exportados para o Japão por volta de 1610, onde os japoneses passaram a desenvolver diversas técnicas de reprodução, originando novas variedades como o Oranda, o Celestial, o Pompom e o Shubunkin (ou Brocado Vermelho).
Logo após chegarem ao Japão, os Kinguios também desembarcaram na Europa e causaram grande admiração. Conta-se que o rei francês Luiz XV freqüentemente os oferecia de presente a sua amante, a marquesa de Pompadour.
Atualmente os Kinguios são criados em escala comercial no mundo todo, em grandes volumes. Apenas uma fazenda em Maryland, nos Estados Unidos, chega a produzir 5 milhões de Kinguios anualmente.
Reprodução
Em nosso clima, o período reprodutivo inicia-se nos meses de agosto ou setembro, com a chegada da primavera. Nesta época a diferenciação entre machos e fêmeas é mais fácil. As fêmeas costumam apresentar o ventre mais volumoso e o macho mostra pequenos pontos brancos, semelhantes a grãos de areia, principalmente ao redor do opérculo (estrutura que protege as brânquias), e também nas nadadeiras peitorais e na cabeça. Estas saliências são chamadas de “órgãos de pérola” e são utilizadas pelo macho para estimular a fêmea durante a corte.
Para a reprodução dos Kinguios em aquários, é importante um volume de água de pelo menos 80 litros, onde serão colocados dois machos e uma fêmea. Para garantir um maior percentual de ovos fecundados, a altura da coluna de água deve ser de 25 a 30 cm, com temperatura entre 22 e 24 ºC e pH entre 6,8 e 7,5. A colocação de plantas flutuantes como Aguapé e Alface d'água é fundamental, uma vez que em suas raízes os ovos ficarão aderidos.
A desova geralmente ocorre no início da manhã. Neste momento os peixes tornam-se bastante agitados e o macho tenta a todo custo levar a fêmea para a superfície, próximo às plantas flutuantes. A fêmea começa então a liberar os óvulos, que ficam aderidos às raízes e folhas das plantas flutuantes, onde os machos se encarregam de fecundá-los. Este ritual pode durar algumas horas e uma fêmea de Kinguio pode liberar de 500 a 1000 óvulos por desova.
Uma vez encerrada a desova, os reprodutores devem ser removidos do aquário para evitar que comam os ovos ou os filhotes. Pode-se também manter os peixes e remover a vegetação com os ovos para outro aquário, com características de água idênticas ao aquário onde estavam.
Os ovos fecundados são transparentes e apresentam dois pontinhos pretos, justamente os olhos dos peixinhos. O tempo entre a desova e a eclosão dos ovos depende principalmente da temperatura e da qualidade da água, podendo variar de 3 a 10 dias.
Ao nascerem os alevinos ainda possuem reserva de alimento (saco vitelínico) que será consumida nas primeiras 48 horas. Passado este período, os alevinos deverão ser alimentados com infusórios e também com o alimento microfloculado alcon Alevinos. Após cerca de 20 dias, podem também comer Artêmias e Pulgas d'água. Passados mais 30 dias, já podem ser alimentados com outros alimentos em flocos, como alcon Koi, alcon Basic e alcon Colours. Completados 2 meses de vida, a alimentação deve ser alternada entre os alimentos floculados e os granulados flutuantes alcon GoldFish Colours, alcon Goldfish Crescimento e alcon GoldFish Colour Bits.
alcon GoldFish Colour Bits é a mais nova opção da linha de alimentos destinados aos peixes de água fria. É um alimento flutuante especial, muito atrativo, que realça as cores e o brilho, proporcionando beleza e desenvolvimento saudável para Kinguios. A qualidade e variedade dos ingredientes, aliados ao criterioso processo de extrusão, conferem excelente digestibilidade a este alimento.
Dicas
Os Kinguios não são peixes muito exigentes, mas recomenda-se que o aquário tenha um bom sistema de filtragem, de preferência combinando filtragem biológica com mecânica. É interessante optar por um cascalho de maior granulometria, para evitar que os peixes revirem com facilidade o fundo do aquário, deixando a água turva. Por serem peixes de água fria, não há necessidade de aquecimento da água do aquário no inverno, porém no verão deve-se ter o cuidado de não deixar a temperatura da água ultrapassar os 28 ºC.
Condicionar a água do aquário com Labcon Protect é muito importante, pois o produto reforça as defesas naturais dos peixes, combatendo o estresse e tornado-os mais resistentes às doenças. Trocas parciais de água, com sifonagem de fundo, são recomendadas para garantir a qualidade da água e a saúde dos peixes.
Os Kinguios atingem em média 15 cm de comprimento e podem viver entre 5 e 10 anos. Todavia existem relatos de Kinguios que chegaram a medir 30 cm de comprimento e de outros que viveram por 70 anos.
Com uma boa dose de carinho e cuidado, estes peixes milenares certamente trarão alegria e distração para você e sua família
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